domingo, 23 de dezembro de 2012

Música velha... mas toda hora toca dentro da minha cabeça.

Paralelas 
  Belchior ( Sim, o que sumiu. Às vezes me dá vontade de sumir também, só que sem dar calote... )






















Dentro do carro
Sobre o trevo
A cem por hora, meu amor
Só tens agora os carinhos do motor

( ... )
Em cada luz de mercúrio
vejo a luz do teu olhar
Passas praças, viadutos
Nem te lembras de voltar, de voltar, de voltar
No Corcovado, quem abre os braços sou eu
Copacabana, esta semana, o mar sou eu
E as borboletas do que fui pousam demais,
Por entre as flores d
o asfalto em que tu vais 

E as paralelas dos pneus n'água das ruas
São duas estradas nuas
Em que foges do que é teu

No apartamento, oitavo andar
Abro a vidraça e grito quando o carro passa
Teu infinito sou eu, sou eu, sou eu, sou eu

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